“Contudo, quando prego o evangelho, não posso me orgulhar, pois me é imposta a necessidade de pregar. Ai de mim se não pregar o evangelho!”—1 Coríntios 9:16[1]
Lembra-se como era quando tudo parecia perdido, quando estava desesperado e a sua vida não tinha sentido, era vazia e você se sentia incompreendido? Lembra-se como era infeliz e como estava desesperado? Mas o Senhor não o ignorou, não Se esqueceu de você nem lhe virou as costas. Ele estendeu as mãos e o tomou em Seus braços naquela hora de necessidade. E para fazer isso, Ele provavelmente usou alguém para testemunhar para você, alguém com o coração transbordando de gratidão e alegria pelo maravilhoso amor do Senhor.
O Senhor suplica que façamos o mesmo pelos que estão perdidos e sozinhos no frio e na escuridão—que sejamos Seus pés, Seus olhos, Suas voz, Sua mensagem. Se não levarmos a Ele podem perder a oportunidade de experimentar a alegria, a liberdade, a compaixão, a compreensão, o entendimento, a sabedoria e o grande amor que o Senhor tem reservado para elas nesta vida.
Como seria se você tivesse pouco ou nenhum objetivo na vida, nenhuma esperança para o futuro, se não tivesse jeito de livrar-se do peso do remorso, do arrependimento ou da condenação, se não soubesse o que fazer quando pessoas a quem ama morressem, se não tivesse jeito de saber para onde foram ou se voltaria a vê-las? E se não soubesse como lidar com uma tragédia ou perda? Se alguém o ajudou a conhecer Jesus e a salvação que Ele dá, como você pode deixar de fazer o mesmo pelos outros? Se Jesus nos amou tanto que morreu por nós, também amou as outras pessoas tanto que morreu por elas. Alguém (provavelmente muitas pessoas) tornou possível para nós conhecermos Jesus, e é nossa responsabilidade passar a mensagem adiante
A Palavra diz que Jesus veio para “procurar e salvar o que estava perdido.”[2] Jesus disse, “Assim como o Pai Me enviou, Eu os envio.”[3] O Seu Pai O enviou à terra para morrer para que nós pudéssemos viver. Como cristãos, somos chamados a morrer pelos outros para que eles possam viver. Mas a nossa morte geralmente é uma “morte diária”: viver aqui nesta vida e permanecer na terra dando a nossa vida todos os dias para compartilhar o amor de Deus para que outros possam encontrar a vida eterna em Jesus.
Paulo disse, “Sede meus imitadores como também eu de Cristo.”[4] Se formos ver a vida de Jesus e a de Paulo, veremos que não foram muito fáceis. Jesus nunca nos prometeu “sombra e água fresca”, porém Ele disse que esta vida é momentânea, e que se sofrermos por Ele também com Ele reinaremos.[5] Se somente nos submetermos ao que Ele quer para a nossa vida e cumprirmos o Seu chamado o mais fielmente possível, um dia teremos as recompensas magníficas e gloriosas que Ele ofereceu aos que vencerem. Ele até diz que vai-nos dar aqui o que precisamos para termos uma vida realizada e feliz, que vai nos dar a Sua paz, força e alegria aqui e agora se O louvarmos e Lhe agradecermos, e cumprirmos alegremente a nossa incumbência!
O Senhor quer que tenhamos interesse sincero pelos outros, sabendo que muitos vivem em ansiedade, confusão e falta de amor, e que nós, graças à Sua Palavra, temos as respostas que eles buscam. O Senhor promete nos retribuir grandemente se compartilharmos o que temos.[6] Que ciclo maravilhoso!
O Senhor promete que ao darmos aos outros Ele nos dará de Seu poder, força, fé e alegria. E como resultado, muito olharão para nós e saberão que estivemos com Jesus e vão querer Ele também. E assim o ciclo continua.
Se quiser mais artigos de Maria Fontaine, visite o Espaço dos Diretores.