Muito tempo atrás, uma jovem de 21 anos começou a mais terrível odisséia. Mal começara a viver quando tudo desmoronou. Não saía de casa, não ia à praia nem pegava um ônibus. Não suportava ficar só, mas tampouco aguentava a companhia de ninguém. Sentia-se solitária e a solidão era a sua pior inimiga.
Um ano depois, casou-se e logo se tornou mãe, mas nem isso conseguia desfrutar. Alguns anos se passaram e teve outro filho, mas seu sofrimento não cedeu. Seus familiares tentavam, em vão, ajudá-la. Foi a psicólogos e psiquiatras, mas a tristeza e agonia persistiam. Quando nasceu o terceiro filho, ela começou a sofrer ataques de pânico e permaneceu nesse estado até os 49 anos.
Eu era essa mulher vazia, triste, deprimida e desiludida.
Mas, então, Alguém muito especial entrou na minha vida. Meu irmão começou a me falar dEle e de todas as coisas boas que tinha para mim, principalmente Seu imenso amor, algo que jamais ninguém havia expressado para mim e que eu não havia, até então, vivenciado —nem mesmo no meu casamento.
Esse amor foi maravilhoso! Depois de 28 anos, devolveu-me a vontade de viver. Foi Jesus! Todos os dias Lhe agradeço e quero Lhe entregar a minha vida, pois foi morto da forma mais cruel para que eu pudesse ser livre da solidão e viver em Seu amor. Ele me tomou pela mão e me conduziu a um novo mundo para viver como jamais vivera até então. Deu-me a promessa de vida eterna no mundo por vir. Por isso, quero dizer: “Obrigada! Obrigada, Jesus, pela minha salvação!”
(Sara é membro da Família Internacional na Argentina.)
